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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Um assassino frio tem perdão????Você perdoaria Guilherme de Pádua??? Deus o perdoou??

Ratinho se irrita com Guilherme de Pádua e sai do palco

O assassino de Daniella Perez fez rodeios e não respondeu às perguntas do apresentador
Fabíola Reipert, colunista do R7

ReproduçãoFoto Reprodução
Guilherme de Pádua enrola e não responde as perguntas de Ratinho
Contrariando a vontade de Gloria Perez, Ratinho esteve no final da tarde desta quinta (8) ao vivo no palco de seu programa com o assassino da filha da autora da Globo.
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Ratinho abriu a conversa dizendo que o entrevistado exigiu que não houvesse plateia para ele ir ao programa.
O apresentador rebateu as críticas de Gloria Perez, falou que até a Globo entrevistou Guilherme de Pádua, e ainda exibiu trecho de conversa do ex-ator com a apresentadora Glória Maria.
Blog do Eduardo Marini: Não se pode condenar o direito de Ratinho – nem o de ninguém – de fazer a entrevista.
- Não trabalho para a Globo e tenho direito a liberdade de expressão.
Ratinho insistiu duas vezes na pergunta: “Por que você matou Daniella Perez?”.
Guilherme disse que foi ameaçado no Twitter de Ratinho que seria processado por Gloria Perez, caso falasse algo contra Daniella Perez. E ficou o tempo todo em cima do muro, dizendo que não quer ser processado, pois não será Ratinho que irá pagar seus advogados.
Ratinho começou a se estressar.
- Guilherme, você está me enrolando, Guilherme. Você é ator.
Guilherme de Pádua disse que Ratinho também é ator.


Ratinho ficou nervoso.
- Se eu fosse a Gloria Perez também não te perdoaria.
E encerrou a entrevista, deixando o ex-ator sozinho no palco.
No primeiro bloco do Programa, Ratinho, que tem média de cinco pontos, chegou a picos de 10,5, segundo a prévia do Ibope.
(Colaborou Miguel Arcanjo Prado)
Leia mais notícias de Fabíola Reipert.

Assassinato de Daniela Perez
Juntos, eles emboscaram Daniela Perez, num carro com placa adulterada, apunhalaram-na e atiraram seu corpo num matagal da Barra da Tijuca. O crime foi motivado por vingança, ao deixar de aparecer em dois capítulos da novela. Junto com sua esposa Paula Thomaz (que hoje assina Paula Nogueira Peixoto), Guilherme de Pádua tramou o assassinato.
Em 1995, Pádua escreveu o livro "A História que o Brasil desconhece", enquanto estava na cadeia e pretendia lançá-lo durante a Bienal do Livro do Rio daquele ano, mas uma liminar conseguida por Glória Perez suspendeu o lançamento.
Guilherme e Paula foram condenados, em 1997, por homicídio duplamente qualificado, com motivo torpe, a 19 anos e 6 meses de cadeia. Cumpriu 6 anos apenas.
É mencionado em um capítulo do livro da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, Mentes Perigosas-o psicopata mora ao lado.

Após a prisão

Pádua saiu da prisão em 1999,[1] depois de cumprir um terço da pena.[2] Rompeu com Paula Thomaz e passou a trabalhar na Igreja Batista da Lagoinha, bairro de classe média baixa de Belo Horizonte. Em 2006, casou-se com a produtora de moda Paula Maia, frequentadora da mesma igreja, 14 anos mais nova.[2]
Meses antes de seu julgamento, Pádua lançou um livro contando mais uma das muitas versões que apresentou sobre o crime, editado pela Escriba Editora Multimídia de Artes Gráficas. Glória Perez, contudo, conseguiu impedir judicialmente a circulação da obra, tendo sido oficiado à Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais para que fizesse a apreensão dos exemplares.[3] Glória Perez obteve então decisão judicial condenando Pádua e a editora a uma multa de 20 mil reais por dia em que a decisão não foi cumprida, entre 20/8/1995 a 9/4/1996, estimando-se que pudesse atingir 600 mil reais.[3] Segundo a decisão judicial, porque denegria a imagem e a honra de Daniela Perez.[3] Contudo, o livro foi distribuido aos jurados pelo advogado de Gloria Perez
Jesus faria isso?"
Guilherme dá a entrevista no terceiro dia de contato com a reportagem, em um restaurante chamado Parilla, no mercado do Cruzeiro (zona sul de Belo Horizonte). Famoso por servir carne uruguaia com batatas cobertas com queijo gorgonzola, o lugar é bem freqüentado sem ser considerado sofisticado. Nessa noite, uma quinta-feira, está praticamente vazio por volta das 21h30.


Além dele, estão na mesa sua mulher, Paula, e a irmã dela, Roberta. Todos tentam converter o repórter - especialmente Guilherme, que, desde o início, fala muito em Jesus. Ele conta que virou evangélico num momento em que, diz, a religião era a única alternativa. "Toda vez que saía da prisão, transferido, ou para ser julgado, havia uma multidão me esperando para xingar. Jogaram até cocô em mim.


No meio daquilo tudo, estavam sempre dois ou três crentes com a Bíblia, pregando a paz. Eu os achava uns malucos, mas quem mais me tratava como gente?" Em suas tentativas de converter os outros, diz que ele "era assim também". "Eu saía com três mulheres por noite, traía a minha e ria dos crentes. Achava-os uns bobões..."


Naquela época, diz, recém-chegado de Belo Horizonte no Rio, malhadão, baladeiro, ele se jogou nas noites cariocas. "Eu era doidaço", afirma. Usava cocaína? "[Relutando] Fiz tudo o que não presta. Não vou falar mais do que isso." O que, exatamente, é algo que "não presta"? "Para saber, você tem de perguntar: "Jesus faria isso?"


" Ele e Paula repetem: "A loucura para os homens é a sabedoria para Deus. E a sabedoria dos homens é a loucura para Deus". Eles frisam: "Mas só vale para coisas do bem". Por exemplo? "Você acha uma loucura não ter relação sexual antes do casamento? Então: isso é sabedoria para Deus", prega Guilherme.


"Ele é o meu bebezão".


Morena, magra, 1,65 m, cabelos lisos e longos, Paula conheceu o marido em uma confraternização de crentes na churrascaria Porcão. Deu o telefone e Guilherme ligou no mesmo dia, à noite. "Ficamos até umas três da manhã conversando." Guilherme contou tudo sobre o crime? (Ele interfere: "Cara, ela não vai falar disso'). "Sim, a gente conversou..." Não teve medo? "No início, achei que não daria conta de carregar esse fardo com o Gui. Hoje vejo que não tinha homem melhor para me casar.Tenho vontade de pegá-lo no colo, protegê-lo, é o meu bebezão." Filha de um empresário morto aos 42 anos durante uma cirurgia cardíaca, Paula mora com Guilherme em um apartamento de 70 metros quadrados da família dela, no Sion, um bairro de classe média de Belo Horizonte. Guilherme não paga aluguel e não revela o salário na igreja.


Por vontade de Paula, que não comemorou seus 15 anos porque o pai tinha acabado de morrer, o casamento foi celebrado com festa para 300 pessoas no salão de um hotel. Apesar de terem tentado manter segredo, um funcionário do cartório espalhou a notícia. "Você acredita que teve uma enquete na TV para saber se eu tinha o direito de me casar?", conta Guilherme.


Alguns jornalistas se hospedaram no hotel, mas ninguém conseguiu entrar na festa. "Os seguranças eram da igreja e não se corromperam. Aliás, a gente contratou os serviços e depois viu que todas as empresas eram de evangélicos: fomos abençoados com descontos maravilhosos", contam.


Longe dos olhos...


A experiência do casamento com uma crente, diz Guilherme, foi transformadora. "Você não sabe como a mulher evangélica é muito melhor. Eu estou amando pela primeira vez." Sua índole mudou? "Não.


O evangélico tem consciência de que a carne ministra contra o espírito e que é preciso conter isso. Quando você me rondou para dar a entrevista e pensei que poderia ser mais um repórter disposto a fazer o mal, meu primeiro ímpeto foi te odiar." Você se considera um assassino? "Andei fora do caminho de Deus. Na nossa igreja não existe pecadinho e pecadão. Todos estão perdoados, a partir do momento do batismo, mas perdoados por Deus. Na rua, pode-se continuar a pagar..." Enquanto paga, ele se tranqüiliza com uma certeza inexorável: "Daqui a cem anos, tudo estará resolvido".
Fonte: PAULO SAMPAIO
Enviado especial a Belo Horizonte da Folha de S. Paulo

1 comentários:


Eduardo disse...
Guilherme, Sou também evangélico e não sei muito bem como avaliar tudo o que aconteceu com você. Eu creio que quando diz "estava fora do caminho de Deus" resume tudo. Quando vemos todas as notícias de que você saiu antes de cumprir integralmente sua pena realmente sentimos raiva, eu senti. Penso na mãe da moça, na família, penso como seria se fosse comigo. Mas creio também que o nosso senso de justiça humana é quem quer prevalecer. A hipocrisia do mundo não perdoa, queremos que a prisão seja um lugar para reabilitar as pessoas, dizemos que não funciona e tudo mais.. Mas, quando vemos um caso como o seu, em que mostra uma que pessoa se transformou, relutamos em não acreditar. Considerando tudo isto, me questiono se para aqueles que demonstram mudança seria realmente realmente necessário cumprir uma pena total. Me pergunto pra que serve ? Para alimentar o ódio daqueles que foram prejudicados? Ou para aquele que errou apodrecer suas esperanças dentro de uma cela? Ou para transforma-lo em um monstro com tantos que viu na prisão que não se arrependeram do que fizeram e se orgulham de colecionar assassinatos? Penso que só Deus seja capaz de entrar em sua mente e fazer voce não ficar pensando no erro que cometeu pelo menos uma vez por dia, o que já é um peso para carregar pelo resto de sua vida. Como você mesmo disse, "Continuo preso.." Eu sinceramente desejo que voçe tenha uma vida de paz, que Deus te de a sabedoria para não cair nas armadilhas dos tablóides, que Deus te abençoe com um testemunho tal para todos compreendam que seu débito com a sociedade já foi pago e que agora está preocupado com o seu débito com Deus, que deu seu filho por sua vida. Que Deus também não se esqueça da família da moça, que possa acalmar seu ódio, que um dia eles também possam encontrar o Deus que voçe encontrou e sentir finalmente paz. Que Deus abençoe a Lagoinha que mostrou coragem e determinação em cumprir o que o Evangelho determina e que em nenhum momento utilizou seu caso que daria uma exposição nacional para proveito próprio.

Um comentário:

  1. é complicado a tendência do ser humano é sempre o mal deveríamos nos perguntar o que Jesus faria em meu lugar nessa situação e, tentar agir da mesma maneira , difícil: sim . impossível : não

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