Seja bem vindo ao meu blog!!!
Ele foi feito para compartilhar bençãos,conhecimentos,curiosidades e tudo quanto Deus permitir portanto fique a vontade.
E neste momento eu oro para que Deus o use para falar grandemente ao seu coração pois eu tenho certeza que Ele anseia por isso...



quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Sondagem (matemática)

 Para você que não é professor nem tem a menor afinidade com a educação calma!não se assuste,você não está no blog errado...
Uma professora que sou não poderia de pensar em seu trabalho  por isso postarei algumas atividades e como as aulas estão para começar nada melhor do que uma sondagem.Aproveitem!
Mas é claro que você que não se interessa nem um pouco por isso continuará vendo seus conteúdos preferidos..rs

DESCUBRA EM QUE FASE VOCÊ ESTÁ NO SEU CASAMENTO


Casamento tem suas fases. Segunda Maggie Scarf, existem basicamente cinco fases no casamento.

§  Fase do encantamento, quando esta enamorado do outro. É quando o casal se sente plenamente realizado e absolutamente preenchido pelo outro. Nesta fase o amor é cégo. Há uma nutrição constante do vínculo. A sensação é de completude e totalidade.

§  Fase do desencantamento, des-idealização. É a fase da confrontação das expectativas irreais do casamento. É quando começamos a ver as diferenças entre as imagens que construímos do outro e os seus lados sombrios no cotidiano. Na fase da conquista, da sedução, a gente só mostra o lado ensolarado de nossa personalidade. As sombras, as fraquezas, as feridas emocionais, os medos ficam escondidos. Mas sempre chega o momento em que as coisas que estavam debaixo do tapete aparecem à luz do dia. É nesta fase que muitas pessoas se desesperam na tentativa de mudar o outro, a fim de que ele corresponda à imagem idealizada. Você não aceita como ele é.Neste momento as pessoas são capazes de qualquer coisa: sufocam, oprimem, chantagiam, ameaçam, castigam-se mutuamente.

§  Fase do "crescei e multiplicai-vos", quando a mulher se dedica aos filhos pequenos e o homem está se afirmando profissionalmente, consolidando sua carreira. É a fase onde há o perigo de perder o parceiro de vista dentro do casamento. O homem mergulha no trabalho e a mulher é engolida pelo cuidado com a casa e as crianças e, muitas vezes, tembém com sua própria definição profissional. Essa tensão drena todas as energias do casal. É uma época onde os dois engavetam frustações, magoas e raivas do passado. Se o casal nesta fase, não buscar em Deus saída, com certeza o fim será o aprofundamento de emoções negativas que já estavam emergindo no fim da fase de encantamento. Sendo assim, o relacionamento pode estagnar, encalhar e virar uma prisão insuportável. Os momentos de desencantamento são muito dolorosos porque envolvem doses inevitáveis de frigidez emocional. Essa é a hora de buscar ajuda externa.

§  Fase do questionamento e redefinições. É a fase onde os parceiros questionam o vínculo, fazem um balanço da ligação. Aqui está a grande oportunidade de o casal se libertar dos ressentimentos e frustrações em relação ao conjuge. Para alcançar essas mudanças implica enfrentar um processo trabalhoso que pode, em compensação, dar lugar a vitória de Deus na relação, ternura, cuidado com o outro e à identificação. Quando não há esforço e interesse em mudar a situação, o resultado final é o divórcio emocional ou a convivência amarga em um casamento morto.

§  Fase de reintegração quando os filhos já estão adultos e o casal pode se redescobrir e se reaproximar. Quando os dois, marido e mulher, conscientes do que significa "casamento", conseguem superar as fases difíceis e seguir juntos, pode-se chegar a um momento de integração. Podemos dizer que os dois atingiram o equilíbrio entre a individualidade e a intimidade. Não existe mais disputa sobre o quanto é meu, quanto é seu e quanto é nosso, o que há é companheirismo, compromisso de amizade e comunhão.

É claro que as fase não são rígidas, com tempos definidos e sequências predeterminadas, com uma necessariamente seguindo a outra. Mas são momentos que todos os relacionamentos atravessam, com maior ou menor intensidade. Eu chamaria essas fase de estações, primavera, verão, outono e inverno.  
Pr. Josué Gonçalves

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

meu marido é uma benção!





Perdoando o imperdoável

Que o perdão e o amor ao próximo são inerentes ao cristianismo todos nós sabemos, mas que estamos bem longe disso também é fato!
 Quando não estamos diretamente ligados á situação ou a pessoa fica fácil recitar versículos enfatizando o dever do cristão de perdoar, mas quando é conosco logo arrumamos mil argumentos para provar que aquela situação vivida não é digna de perdão.
Bom, antes de qualquer coisa temos que esclarecer alguns pontos sobre amor e perdão bíblico.
 Assim como o amor, o perdão não é um sentimento incontrolável, independente da nossa vontade, ao contrário, tanto um quanto outro é mandamento de Deus encontrado em diversos trechos da bíblia.
O amor e o perdão são uma escolha que devemos fazer e como qualquer escolha requer sacrifícios e renuncias.
Outro ponto que confundimos é que perdoar não significa continuar deixando a pessoa te ferir.
Podemos perdoar e ser prudentes o suficiente para não permitir que a situação se repita.
O mais importante é que apesar de difícil, é possível perdoar e amar porque se não fosse Deus não deixaria como ordenança.
Mas só em Cristo somos capazes de amar e perdoar até mesmo nossos inimigos e quem nos perseguem (o que realmente tem valor para Deus).
Nossa natureza pecaminosa é contrária a essas práticas, vivemos numa sociedade contrária a essas práticas, portanto só dando lugar a nova natureza que temos em Cristo é que seremos capazes disso.
Renunciando a nós mesmos, nos colocando em sacrifício!!!!
Esse é o evangelho genuíno, que transforma, liberta e que vale a pena ser vivido!

De Mônica F De Láias Faria

Um assassino frio tem perdão????Você perdoaria Guilherme de Pádua??? Deus o perdoou??

Ratinho se irrita com Guilherme de Pádua e sai do palco

O assassino de Daniella Perez fez rodeios e não respondeu às perguntas do apresentador
Fabíola Reipert, colunista do R7

ReproduçãoFoto Reprodução
Guilherme de Pádua enrola e não responde as perguntas de Ratinho
Contrariando a vontade de Gloria Perez, Ratinho esteve no final da tarde desta quinta (8) ao vivo no palco de seu programa com o assassino da filha da autora da Globo.
Clique aqui e comente esta notícia.
Ratinho abriu a conversa dizendo que o entrevistado exigiu que não houvesse plateia para ele ir ao programa.
O apresentador rebateu as críticas de Gloria Perez, falou que até a Globo entrevistou Guilherme de Pádua, e ainda exibiu trecho de conversa do ex-ator com a apresentadora Glória Maria.
Blog do Eduardo Marini: Não se pode condenar o direito de Ratinho – nem o de ninguém – de fazer a entrevista.
- Não trabalho para a Globo e tenho direito a liberdade de expressão.
Ratinho insistiu duas vezes na pergunta: “Por que você matou Daniella Perez?”.
Guilherme disse que foi ameaçado no Twitter de Ratinho que seria processado por Gloria Perez, caso falasse algo contra Daniella Perez. E ficou o tempo todo em cima do muro, dizendo que não quer ser processado, pois não será Ratinho que irá pagar seus advogados.
Ratinho começou a se estressar.
- Guilherme, você está me enrolando, Guilherme. Você é ator.
Guilherme de Pádua disse que Ratinho também é ator.


Ratinho ficou nervoso.
- Se eu fosse a Gloria Perez também não te perdoaria.
E encerrou a entrevista, deixando o ex-ator sozinho no palco.
No primeiro bloco do Programa, Ratinho, que tem média de cinco pontos, chegou a picos de 10,5, segundo a prévia do Ibope.
(Colaborou Miguel Arcanjo Prado)
Leia mais notícias de Fabíola Reipert.

Assassinato de Daniela Perez
Juntos, eles emboscaram Daniela Perez, num carro com placa adulterada, apunhalaram-na e atiraram seu corpo num matagal da Barra da Tijuca. O crime foi motivado por vingança, ao deixar de aparecer em dois capítulos da novela. Junto com sua esposa Paula Thomaz (que hoje assina Paula Nogueira Peixoto), Guilherme de Pádua tramou o assassinato.
Em 1995, Pádua escreveu o livro "A História que o Brasil desconhece", enquanto estava na cadeia e pretendia lançá-lo durante a Bienal do Livro do Rio daquele ano, mas uma liminar conseguida por Glória Perez suspendeu o lançamento.
Guilherme e Paula foram condenados, em 1997, por homicídio duplamente qualificado, com motivo torpe, a 19 anos e 6 meses de cadeia. Cumpriu 6 anos apenas.
É mencionado em um capítulo do livro da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, Mentes Perigosas-o psicopata mora ao lado.

Após a prisão

Pádua saiu da prisão em 1999,[1] depois de cumprir um terço da pena.[2] Rompeu com Paula Thomaz e passou a trabalhar na Igreja Batista da Lagoinha, bairro de classe média baixa de Belo Horizonte. Em 2006, casou-se com a produtora de moda Paula Maia, frequentadora da mesma igreja, 14 anos mais nova.[2]
Meses antes de seu julgamento, Pádua lançou um livro contando mais uma das muitas versões que apresentou sobre o crime, editado pela Escriba Editora Multimídia de Artes Gráficas. Glória Perez, contudo, conseguiu impedir judicialmente a circulação da obra, tendo sido oficiado à Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais para que fizesse a apreensão dos exemplares.[3] Glória Perez obteve então decisão judicial condenando Pádua e a editora a uma multa de 20 mil reais por dia em que a decisão não foi cumprida, entre 20/8/1995 a 9/4/1996, estimando-se que pudesse atingir 600 mil reais.[3] Segundo a decisão judicial, porque denegria a imagem e a honra de Daniela Perez.[3] Contudo, o livro foi distribuido aos jurados pelo advogado de Gloria Perez
Jesus faria isso?"
Guilherme dá a entrevista no terceiro dia de contato com a reportagem, em um restaurante chamado Parilla, no mercado do Cruzeiro (zona sul de Belo Horizonte). Famoso por servir carne uruguaia com batatas cobertas com queijo gorgonzola, o lugar é bem freqüentado sem ser considerado sofisticado. Nessa noite, uma quinta-feira, está praticamente vazio por volta das 21h30.


Além dele, estão na mesa sua mulher, Paula, e a irmã dela, Roberta. Todos tentam converter o repórter - especialmente Guilherme, que, desde o início, fala muito em Jesus. Ele conta que virou evangélico num momento em que, diz, a religião era a única alternativa. "Toda vez que saía da prisão, transferido, ou para ser julgado, havia uma multidão me esperando para xingar. Jogaram até cocô em mim.


No meio daquilo tudo, estavam sempre dois ou três crentes com a Bíblia, pregando a paz. Eu os achava uns malucos, mas quem mais me tratava como gente?" Em suas tentativas de converter os outros, diz que ele "era assim também". "Eu saía com três mulheres por noite, traía a minha e ria dos crentes. Achava-os uns bobões..."


Naquela época, diz, recém-chegado de Belo Horizonte no Rio, malhadão, baladeiro, ele se jogou nas noites cariocas. "Eu era doidaço", afirma. Usava cocaína? "[Relutando] Fiz tudo o que não presta. Não vou falar mais do que isso." O que, exatamente, é algo que "não presta"? "Para saber, você tem de perguntar: "Jesus faria isso?"


" Ele e Paula repetem: "A loucura para os homens é a sabedoria para Deus. E a sabedoria dos homens é a loucura para Deus". Eles frisam: "Mas só vale para coisas do bem". Por exemplo? "Você acha uma loucura não ter relação sexual antes do casamento? Então: isso é sabedoria para Deus", prega Guilherme.


"Ele é o meu bebezão".


Morena, magra, 1,65 m, cabelos lisos e longos, Paula conheceu o marido em uma confraternização de crentes na churrascaria Porcão. Deu o telefone e Guilherme ligou no mesmo dia, à noite. "Ficamos até umas três da manhã conversando." Guilherme contou tudo sobre o crime? (Ele interfere: "Cara, ela não vai falar disso'). "Sim, a gente conversou..." Não teve medo? "No início, achei que não daria conta de carregar esse fardo com o Gui. Hoje vejo que não tinha homem melhor para me casar.Tenho vontade de pegá-lo no colo, protegê-lo, é o meu bebezão." Filha de um empresário morto aos 42 anos durante uma cirurgia cardíaca, Paula mora com Guilherme em um apartamento de 70 metros quadrados da família dela, no Sion, um bairro de classe média de Belo Horizonte. Guilherme não paga aluguel e não revela o salário na igreja.


Por vontade de Paula, que não comemorou seus 15 anos porque o pai tinha acabado de morrer, o casamento foi celebrado com festa para 300 pessoas no salão de um hotel. Apesar de terem tentado manter segredo, um funcionário do cartório espalhou a notícia. "Você acredita que teve uma enquete na TV para saber se eu tinha o direito de me casar?", conta Guilherme.


Alguns jornalistas se hospedaram no hotel, mas ninguém conseguiu entrar na festa. "Os seguranças eram da igreja e não se corromperam. Aliás, a gente contratou os serviços e depois viu que todas as empresas eram de evangélicos: fomos abençoados com descontos maravilhosos", contam.


Longe dos olhos...


A experiência do casamento com uma crente, diz Guilherme, foi transformadora. "Você não sabe como a mulher evangélica é muito melhor. Eu estou amando pela primeira vez." Sua índole mudou? "Não.


O evangélico tem consciência de que a carne ministra contra o espírito e que é preciso conter isso. Quando você me rondou para dar a entrevista e pensei que poderia ser mais um repórter disposto a fazer o mal, meu primeiro ímpeto foi te odiar." Você se considera um assassino? "Andei fora do caminho de Deus. Na nossa igreja não existe pecadinho e pecadão. Todos estão perdoados, a partir do momento do batismo, mas perdoados por Deus. Na rua, pode-se continuar a pagar..." Enquanto paga, ele se tranqüiliza com uma certeza inexorável: "Daqui a cem anos, tudo estará resolvido".
Fonte: PAULO SAMPAIO
Enviado especial a Belo Horizonte da Folha de S. Paulo

1 comentários:


Eduardo disse...
Guilherme, Sou também evangélico e não sei muito bem como avaliar tudo o que aconteceu com você. Eu creio que quando diz "estava fora do caminho de Deus" resume tudo. Quando vemos todas as notícias de que você saiu antes de cumprir integralmente sua pena realmente sentimos raiva, eu senti. Penso na mãe da moça, na família, penso como seria se fosse comigo. Mas creio também que o nosso senso de justiça humana é quem quer prevalecer. A hipocrisia do mundo não perdoa, queremos que a prisão seja um lugar para reabilitar as pessoas, dizemos que não funciona e tudo mais.. Mas, quando vemos um caso como o seu, em que mostra uma que pessoa se transformou, relutamos em não acreditar. Considerando tudo isto, me questiono se para aqueles que demonstram mudança seria realmente realmente necessário cumprir uma pena total. Me pergunto pra que serve ? Para alimentar o ódio daqueles que foram prejudicados? Ou para aquele que errou apodrecer suas esperanças dentro de uma cela? Ou para transforma-lo em um monstro com tantos que viu na prisão que não se arrependeram do que fizeram e se orgulham de colecionar assassinatos? Penso que só Deus seja capaz de entrar em sua mente e fazer voce não ficar pensando no erro que cometeu pelo menos uma vez por dia, o que já é um peso para carregar pelo resto de sua vida. Como você mesmo disse, "Continuo preso.." Eu sinceramente desejo que voçe tenha uma vida de paz, que Deus te de a sabedoria para não cair nas armadilhas dos tablóides, que Deus te abençoe com um testemunho tal para todos compreendam que seu débito com a sociedade já foi pago e que agora está preocupado com o seu débito com Deus, que deu seu filho por sua vida. Que Deus também não se esqueça da família da moça, que possa acalmar seu ódio, que um dia eles também possam encontrar o Deus que voçe encontrou e sentir finalmente paz. Que Deus abençoe a Lagoinha que mostrou coragem e determinação em cumprir o que o Evangelho determina e que em nenhum momento utilizou seu caso que daria uma exposição nacional para proveito próprio.

almoço de domingo na casa dos amigos... hummmm....





terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Lembre do seu Criador enquanto você ainda é jovem

“Deixa prá depois” . “Amanhã eu vejo”.
Você já ouviu isso?
Bem, tem coisas que podemos deixar para depois.
Mas, podemos deixar Deus para depois?

Andar com Deus é bom
A Bíblia diz que nossa vida passa muito rápido, como um sopro.
Por isso, feliz é quem se volta para o seu Criador ainda jovem.
Deus estará com ele e ele nunca será derrotado.
Jesus, o Filho de Deus, morreu na cruz por nossos pecados.
E ressuscitou para nossa salvação.
Quem crê em Jesus, está honrando o seu Criador.
Recebe bênçãos agora e, por fim, herdará
a vida eterna.

Está escrito na Bíblia:
Jesus disse:
“Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.”
(João 15:5)
O Apóstolo Paulo disse:
“Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
(Romanos 8:31)



Convite para você

Visite uma igreja evangélica
Lá as pessoas cantam,
oram e recebem
muitas bênçãos de Deus.
Jesus quer abençoar você.
Não demore.


Meu sobrinho Guilherme aos 7 meses de vida! A coisa mais linda desse mundo





1 culto jovem - PIBGALERA - 2011- Tema: movimento


Nossos líderes orando


A oração da Sinara




Fazendo cata-vento...símbolo do nosso tema


Amigos são dádivas de Deus

Amigões

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O VINHO NA BÍBLIA

"A vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito." Provérbios 4:18.
Exemplos da Tolerância de Deus
É um conceito bíblico, expresso de forma clássica no texto acima, que a luz é progressiva, a santificação é obra de uma vida e o conhecimento aumenta a cada dia para o povo de Deus.

Muitas verdades, que no passado eram conhecidas apenas parcialmente ou até virtualmente desconhecidas, foram crescendo e se tornando mais compreendidas pelos servos de Deus.

Veja-se por exemplo que, da mesma forma que Deus tolerou o uso de bebidas fermentadas, suportou também a escravatura como um mal contingente, passageiro, mas é evidente na Escritura que o escravismo não era e nem é parte do plano ideal de Deus, que quer que todos os homens sejam irmãos e não busquem ser servidos mas servir. Embora tolerando, Deus deu leis para regulamentar a prática até que o ideal fosse atingido. (Êx. 21:16, 20; Ef. 6:9; Col. 4:1)
Outros exemplos de práticas que Deus tolerou são o divórcio e a poligamia, que, conforme é declarado na Bíblia, não faziam parte do plano ideal divino. Por isso, Ele deu leis que regulamentavam e restringiam essas práticas tão em voga e até legalizadas nos dias bíblicos entre as nações pagãs. O Seu povo teria que aprender, depois de quatro séculos de escravidão e em estado semi-bárbaro, os rudimentos do “evangelho” até atingirem o ideal de Deus. (Ex. 20:7-11; Deut. 21:10-17; Mal. 2:12-16)

O próprio Jesus refere-se ao divórcio como tolerado em razão da “dureza dos corações” dos israelitas, mas, disse o Salvador, no princípio não foi assim. Mat. 19:4-8.

Males das Bebidas Fermentadas
Deus também tolerou as bebidas fermentadas. É evidente pelas experiências com viciados que, segundo especialistas na área de recuperação de alcoólatras, a maneira mais segura de evitar o vício é “não tomar o primeiro gole”.

Deus jamais sancionaria um hábito que, mesmo em seu moderado uso social é responsável pelas mais dramáticas e terríveis estatísticas no que se refere à degeneração da mente, corpo e espírito dos homens.

Professos seguidores da palavra de Deus jamais admitiriam envolver-se com a guerra, pelos seus horrores e mortandade, e no entanto, apóiam o “uso moderado” de bebidas alcoólicas sem considerar que as mortes por imprudência nas estradas e no trabalho, montam um número anual maior do que o de muitas guerras. Sem falar em deficientes mentais filhos de ex-bebedores sociais e agora alcoólatras, lares esfacelados, invalidez, desemprego, aos centenas e milhares além de outros males. E tudo isso causado na maioria dos casos por pessoas que bebiam socialmente, somente nos “fins de semana” e possivelmente consideravam-se “moderadas”.

Considerado doença pela OMS (Organização Mundial de Saúde), o alcoolismo ainda está em expansão porque muitos, até mesmo religiosos, sancionam doutrinariamente o seu uso. Brincar com um copo desse vírus é perigoso. É brincar com veneno!
Portanto, devemos ter em mente que o uso de qualquer marca ou quantidade de bebida alcoólica é um perigo de crime contra si próprio e contra o seu próximo, e ainda ficar aquém do ideal da Escritura neste particular como veremos.

A Bebida Alcoólica no Antigo Testamento
Outro ponto importante que esclarece a questão do uso de vinho alcoólico e outras bebidas fermentadas naturalmente, bem como a tolerância de Deus quanto a essa prática, diz respeito aos hábitos e recursos alimentares dos tempos bíblicos. É claro que não dispondo das modernas técnicas de engarrafamento de sucos, sem geladeiras, sem conservantes como temos hoje e sem embalagens apropriadas, toda uma produção de sucos e sumos estavam sujeitas ao processo natural de fermentação.

Os odres (recipientes de couro costurado), vasos de barro, madeira ou metal não impediam a ação das bactérias, tendo os antigos que conviver com as condições que dispunham nesta parte. Bebiam, pois, vinho sem fermentar quando ainda novo, recém espremido das uvas, chamado no Antigo Testamento de TIROSH ou vinho novo, esta palavra aparece 38 vezes no AT. A bebida consumida tempos depois e já fermentada naturalmente, ou que foi fabricada em processo de fermentação era denominada normalmente de SHEKAR (usada 23 vezes no AT). Para bebidas em geral, fermentadas ou não, era usado o termo YAIM indistintamente, e que aparece 140 vezes no AT.

Portanto, a própria necessidade alimentar de uma bebida nutritiva e a carência de técnicas e recursos de conservação modernos, obrigava-os a terem na fermentação natural da bebida uma necessidade e mal necessário, uma vez que o grau alcoólico nestas bebidas, trazia embutido o problema do vício do alcoolismo, embriaguês e suas conseqüências morais, físicas e espirituais. Por isso o ideal era não usá-las a exemplo dos recabitas, povo abstêmio que vivia entre os israelitas, e cuja virtude e lealdade foi ressaltada pelo próprio Deus. Jer. 35:2-5.

Por outro lado, a fermentação era um bem, pois tinha para as bebidas a função de provavelmente o único e universal processo de conservação para os sucos sem a deterioração total como é o caso de muitos xaropes vendidos hoje em dia. Era, pois, um mal necessário, mas um mal. Justifica-se, desse modo, o ideal de Deus na declaração do sábio em Provérbios 23:31 a 35: “
Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente...” Não se deve nem mesmo desejá-lo, olhando-o – NÃO OLHES! Porque “no seu fim morderá como a cobra e como o basilisco picará.” E, continua o sábio: “Olharás mulheres estranhas” e, “teu coração falará perversidades”.
“Dirás: espancaram-me, bateram-me mas quando acordar beberei outra vez.”

Que desfecho terrível para um simples olhar e certamente o primeiro gole! São esses os passos para o vício: olhar, experimentar e a despeito das conseqüências, beber outra vez!

Não estamos sujeitos aos hábitos mantidos pela “dureza de corações” e atraso em que viviam os homens do passado. Não estamos obrigados a sofrer a limitação dos recursos de técnicas de conservação como eles; não precisamos nem devemos correr o perigo de consumir tais bebidas, mesmo porque, atualmente, em sua grande maioria, passam por processos industriais de fermentação e destilaria, o que aumenta artificialmente, e em muito, o teor alcoólico da bebida.
Concluímos até aqui que, se as bebidas naturalmente fermentadas eram, na antiguidade, a única forma de se estocar sucos, sendo uma necessidade daqueles tempos, apesar de suas conseqüências prejudiciais à saúde, constitui-se, para nós hoje, um uso desnecessário, contrário ã luz que temos, temerário e perigoso, mais ainda considerando-se a destilação que aumenta o seu grau alcoólico.

Certamente tal costume não concorda com o testemunho cristão e contraria o princípio bíblico, submetido ao qual todos os usos e práticas da igreja devem estar em harmonia sob pena de contradição: I Cor. 3:16, 17. Somos o templo de Deus e nada que o contamine, prejudique ou o ponha em risco deve ser usado.

Referências Bíblicas Contrárias às Bebidas Fermentadas

Veremos, agora, mais alguns textos que corroboram a recomendação de não usar bebidas fermentadas:
1. O vinho e a bebida forte fazem errar e desencaminhar até o sacerdote e o profeta. Isa. 28:7, 8.

2. Há uma maldição para os que seguem a bebedice. Isa 5:11, e outra maldição para os que dão bebida ao seu próximo. Hab. 2:15.

3. As bebidas alcoólicas são escarnecedoras e alvoroçadoras. Prov. 20:1.

4. O ideal é nem olhar para o vinho, pois é traiçoeiro, quanto mais usá-lo! Prov. 23:31, 32.

5. O beberrão cai em pobreza. Prov. 23:20, 21.

6. Não vos embriagueis com vinho, mas enchei-vos do Espírito. Ef. 5:18. A bebida alcoólica é incompatível com o Espírito Santo, conforme deixa claro a conjunção adversativa “mas”.

7. O bispo não deve ser dado ao vinho . I Tim 3:3; Tito 1:7. Mas o bom mesmo é não beber vinho devido ao escândalo que pode provocar em outros. Rom 14:21. A bebida está relacionada com as obras da carne. Gál. 5:21.

8. Normalmente, os que hoje são bêbados não começaram com a intenção de sê-lo. Cuidado! Os bêbados não entrarão no reino de Deus. I Cor. 6:10.

9. A bebida era incompatível com o serviço a Deus pois os encarregados de atividades no Santuário não podiam beber. Lev. 10:9.

10. Mesmo no conceito liberal da mãe do rei Lemuel (Prov 31:6) os que ministravam a justiça e os nobres não deviam beber. Prov. 31:4, 5.

11. Em Provérbios 31:6 acha-se a opinião da mãe do rei Lemuel e não uma posição divina sobre o assunto. Os amigos de Jó, embora piedosos, também deram opiniões religiosas equivocadas pelo que foram posteriormente repreendidos por Deus (Jó 42:7-9)

12. Miquéias adverte que um povo mau teria profetas falsos e mentirosos que defenderiam o vinho e a bebida forte. Miq. 2:11.

13. O vinho e o mosto tiram a inteligência. Osé. 4:11.

14. Pessoas dadas ao vinho são desleais, soberbas e não se contém. Hab. 2:5.

15. Aqueles que desejam fazer a vontade de Deus devem abster-se do uso, mesmo moderado, de bebidas alcoólicas, considerando as seguintes razões: a luz que temos, o ideal de Deus e os males e perigos desse hábito. A total abstinência é a posição a ser assumida por aqueles que estão preparando o caminho para a volta do Senhor como fez João Batista. (Luc. 1:15)

16. Entende-se, pois, que Jesus, nas bodas de Caná, transformou a água em vinho novo, sem fermentar (TIROSH no AT), o puro suco de uva, o vinho de melhor qualidade..

17. Em função dos argumentos acima apresentados a passagem de Deut. 14:26 é mais uma cena do hábito tolerado por Deus apesar das conseqüências e por causa das contingências.

18. Em I Tim 3:8 é recomendada a moderação em reconhecimento ao perigo que a bebida oferecia, em vista da resistência que a proibição sumária poderia provocar. Esta opinião do apóstolo foi moldada para restringir um hábito, conforme o texto deixa claro e não para sancioná-lo.

19. Em I Tim 5:23 o vinho é recomendado para uso medicinal, conforme crença do apóstolo, usado pouco com água e não puro como bebida de prazer. Este texto não serve para defender o uso ou o vício da bebida.

Conclusão
Buscar, neste caso, exemplos bíblico para justificar o consumo da bebida equivale a apoiar também o divórcio fácil, poligamia e escravidão que foram, igualmente, alvo da tolerância de Deus. Coloca-se também a Bíblia, injustamente, como co-responsável pelas tragédias decorrentes da indulgência com as bebidas fermentadas. Os costumes e práticas dos antigos, alvo da tolerância de Deus, não refletem necessariamente a vontade divina.
O verdadeiro cristão jamais defenderá tal hábito.
Pr. Demóstenes Neves da Silva
Igreja de Brotas, abril, 1988.